O tonalismo como força colonizadora na África

Authors

Kofi Agawu, CUNY Graduate CenterFollow
José H. Padovani, Universidade Federal de Minas Gerais

Document Type

Article

Publication Date

5-15-2021

Abstract

Resumo do tradutor: No ensaio, Kofi Agawu aborda a relação entre o tonalismo – entendido como “sistema hierarquicamente organizado de relações entre alturas” – e a música africana. A partir de diferentes exemplos e em diálogo com contribuições dos estudos decoloniais e da etnomusicologia, Agawu desenvolve uma interpretação crítica que busca compreender como aspectos da imaginação musical africana responderam à violência colonial imposta a partir de uma linguagem harmônica estrangeira. Após três momentos, em que busca respectivamente expor (1) aspectos do tonalismo na música africana da atualidade, (2) aspectos do pensamento tonal africano pré-colonial e (3) elaborações composicionais de criadores africanos, o autor conclui o texto tecendo considerações sobre o tonalismo como força colonizadora, defendendo uma revisão de prioridades no estudo das músicas do continente e enaltecendo os processos de resistência originários da África.

Translator's abstract: In the essay, Kofi Agawu addresses the relationship between tonality – understood as a “hierarchically organized system of pitch relations” – and African music. Based on different examples and in dialogue with contributions from the decolonial studies and the ethnomusicology, Agawu develops a critical interpretation that seeks to understand how aspects of African musical imagination came to deal with the colonial violence of an imposed foreign harmonic language. After three moments, in which the author seeks to expose (1) aspects of tonalism in African music today, (2) aspects of pre-colonial African tonal thought, and (3) compositional elaborations by African composers, Agawu concludes the essay by making considerations about aspects of tonality as a colonizing force, advocating a review of priorities in the academic study of the continent's music and honoring African originated resistance processes.

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This work was originally published in Revista Vortex, available at https://doi.org/10.33871/23179937.2021.9.1.20

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